Quinta-feira, 22 de Novembro de 2012
Trocar lâmpada incandescente por fluorescente gera economia

As lâmpadas incandescentes deverão sair do mercado brasileiro até 2016, segundo portaria emitida no final de 2010 pelos ministérios de Minas e Energia, da Ciência e Tecnologia e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A substituição pelas fluorescentes, mais caras, pode gerar custo a princípio para o empresário, mas traz benefícios em médio prazo. 

As lâmpadas incandescentes e fluorescentes utilizam diferentes tecnologias para converter a energia em luz. A incandescente gasta mais eletricidade para produzir a mesma quantidade de luz - chamada de lumens - que uma fluorescente. A segunda chega a ser cinco vezes mais eficiente que a primeira, dependendo da potência. 

É possível comprar, portanto, uma lâmpada fluorescente de 15 W para substituir uma incandescente de 60 W. Isso representa uma economia de 75% de energia elétrica. 

Apesar de a lâmpada fluorescente compacta ser em média cinco vezes mais cara que uma incandescente, a primeira deve ser trocada com menos frequência que a incandescente, o que a torna mais econômica. Dependendo do uso e da qualidade do produto, a incandescente dura em torno de um ano, muito menos que os dez da fluorescente compacta. Enquanto a primeira tem uma vida útil de mil horas, a segunda tem de 8 a 10 mil. 

Segundo Gilberto De Martino Jannuzzi, professor em sistemas energéticos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o maior benefício da troca das lâmpadas para o empresário é a redução significativa na conta de eletricidade. "De certo modo, ele vai gastar com essa troca, então vai pensar duas vezes. Mas, como a fluorescente dura mais tempo, no final da história, existe um ganho." Ele afirma que o investimento da troca pode ser recuperado em um ano, dependendo da tarifa de energia elétrica. 

Para o professor, a maior barreira é a econômica, uma vez que a diferença de cor é pequena e o formato é suportado pela maioria das luminárias. O preço, no entanto, tende a diminuir. "A diferença já foi de dez vezes. No mundo inteiro, aumentou demais a escala de produção. Nas grandes companhias de lâmpadas, a maior parte da produção é de lâmpadas fluorescentes. Isso fez com que barateasse o custo unitário. E, lógico, o processo industrial melhorou, havendo um ganho de eficiência", explica. 

Gilberto aconselha que a troca comece a ser feita pelos locais em que o empresário utiliza mais luz. "Assim, ele tem mais ganhos de economia e vai trocando aos poucos nos lugares em que consome menos. 

Portaria
As portarias nº 1.007 e 1.008, de 31 de dezembro de 2010, determinaram a substituição gradual das lâmpadas incandescentes. No final de 2012, por exemplo, deixarão de existir aquelas de 150 W e 200 W. 

O Brasil segue um padrão mundial de proibição das lâmpadas de baixa eficiência energética. A União Europeia baniu de vez as lâmpadas incandescentes do mercado em setembro deste ano.


fonte:http://invertia.terra.com.br/e



publicado por adm às 22:56
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